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setembro 11, 2018 Bem Estar0

Ser feliz, com certeza, não é alcançar um “estado pleno” de realização pessoal, profissional e familiar ou a “ausência de Problemas” na vida.

A sensação de felicidade está relacionada à forma que interpretamos os fatos da vida. Por isso, podemos ter o corpo “perfeito”, a pessoa ideal, uma carreira de sucesso etc., e não nos sentirmos felizes.

O conceito (teórico) de felicidade é, também, ditado pelas normas culturais e sociais. A exemplo disso, não é incomum assistir propagandas televisivas que associam  imagens de pessoas “felizes” a belas casas, roupas de grifes, carros de luxo, restaurantes famosos, corpo esculpido, lugares paradisíacos etc. Contudo, embora todas essas variáveis possam trazer alegria a uma pessoa, elas não garantem a sensação de felicidade.

Enfim, teorizar a felicidade não implica no acesso a mesma, visto que a maneira que a pessoa experienciará tal conceito é o que propiciará ou não a presença desta na vida.

Pessoas que vivem com recursos financeiros e sociais escassos podem se sentirem mais felizes do que uma que aparentemente tem esses recursos em excesso. O contrário também pode ser evidenciado.

Então a sensação de felicidade não está associada ao que o dinheiro compra? Ao que o prestígio, status e poder propiciam? Não, não está!!

A sensação de felicidade depende do nosso repertório para ler e lidar com os fatos da vida, independentemente se eles são considerados pelo outro como bons ou ruins.

Respondendo a pergunta do artigo, a felicidade não é utopia, mas uma possibilidade real que depende de nosso mundo interno, experiências, enfim, dos nossos modelos mentais, os quais podem ser modificados.

 

Andréa Leão, Psicóloga | CRP: 6/102829



setembro 11, 2018 Bem EstarPsicologia0

A inteligência emocional é a capacidade de reconhecer e compreender (nomear) as emoções pessoais e de outras pessoas, bem como controlar e dar encaminhamentos a estas; de se relacionar intra e interpessoalmente de forma saudável e adaptável.

Ressalta-se que, num mundo no qual o sucesso é medido pela felicidade, a Inteligência Emocional é tão importante quanto a habilidade intelectual. Este é um dos pilares fundamentais na obtenção de sucesso na carreira profissional e vida pessoal.

A Inteligência Emocional repercute favoravelmente:

  • No desempenho no trabalho. Tal atributo pode ajudá-lo a navegar pelas complexidades sociais do local de trabalho, liderar e motivar os outros e se destacar em sua carreira.
  • Na saúde física e mental. As dificuldades para gerenciar os sentimentos e emoções, levam ao desenvolvimento de quadros de estresse e fóbicos-ansiosos que, em níveis elevados, os quais podem impactar na vida como um todo e se agravarem, caso não sejam cuidados em tempo oportuno.
  • Nos relacionamentos interpessoais. Ao compreender as suas emoções e como controlá-las, você desenvolve uma maior sensibilidade e habilidade para apreender o sentimento do outro, favorecendo, assim, uma comunicação mais efetiva e relações mais saudáveis.

Considerando estes aspectos, recomenda-se ampliar a Inteligência Emocional, visto ser essencial ao desenvolvimento humano em suas várias áreas, dentre elas, a profissional. Além disso, favorece um adequado controle de si e das emoções, melhora a qualidade dos relacionamentos interpessoais, da qualidade de vida e sensação de bem-estar.

Neste contexto, seguem abaixo algumas sugestões para ampliar a Inteligência Emocional:

  • Pratique a reflexão e autocrítica objetiva (baseada em fatos).
  • Liste seus pontos fortes, dê ênfase a eles.
  • Conheça seus pontos vulneráveis (fracos) e trabalhe para minimizar seus impactos.
  • Aprenda com os erros, com as soluções e posicionamentos não ideais e, sobretudo, com as experiências anteriores.
  • Observe e enfrente as situações não desejadas (frustrações, perdas etc.) e as desejadas (conquistas, sucessos etc.).
  • Aprenda a fazer e aceitar elogios.
  • Seja flexível (consigo e com os outros). A rigidez dificulta o crescimento e o desenvolvimento humano, além de favorecer conflitos, dificuldades no cotidiano, sensação de frustração e o adoecimento.
  • Reconheça o seu valor – veja o bom e o belo que há em você.

Faça psicoterapia. O autoconhecimento obtido através do processo da psicoterapia o ajudará viver melhor consigo, com as pessoas e o mundo que o cerca.

 

Andréa Leão, Psicóloga | CRP: 6/102829



setembro 3, 2018 Bem EstarPsicologia0

O termo assertividade origina-se de asserção. Fazer asserções quer dizer afirmar, do latim afirmare, tornar firme, confirmar e declarar com firmeza. A postura assertiva se mantém entre dois extremos inadequados, um por excesso (agressão) e outro por falta (submissão).

O comportamento assertivo é ativo, direto e honesto, transmitindo uma impressão de autorrespeito e respeito pelos outros. Uma pessoa assertiva não se comporta verbalmente de forma agressiva e estimula a comunicação de mão dupla.

De outra forma, pode-se dizer que ser assertivo é falar aquilo que é essencial/importante, da forma adequada/respeitosa/clara/objetiva e no momento que convém.

É possível ampliar o comportamento Assertivo?

Sim, pois a assertividade é uma habilidade de comunicação que pode ser treinada e ampliada. Dentre as sugestões, cito:

  1. Ouça a pessoa com quem você está conversando, trate-a com respeito e cortesia e tente ver/compreender o seu ponto de vista.
  2. Em situações conflituosas, tente manter a calma, respire lentamente, fale claramente e com firmeza em volume normal – não sussurre ou eleve sua voz, sinalizando ao outro que você está ouvindo e mantendo o seu rosto relaxado.
  3. Preste atenção na sua linguagem corporal – em como você se expressa quando está nervoso, irritado etc. A forma como se expressa corporalmente tem impacto em como você é percebido e tratado.
  4. Faça terapia, pois o Autoconhecimento e Autogerenciamento (das emoções) o favorecerão a desenvolver um repertório comportamental Assertivo

 

Andréa Leão, Psicóloga | CRP: 6/102829


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